Texto: Ana Paula T. Guimarães
Edição: Diego Rafael
Para quem esperava ouvir sobre assuntos rotineiros, notícias referentes às pessoas envolvidas na mídia, se surpreendeu ao se deparar numa série de argumentos, fatos históricos e até mesmo sugestões voltadas ao profissional de comunicação, ministrada pelo polêmico apresentador, jornalista e ator Leão Lobo.
“Política e televisão” foi a pauta da palestra, onde o apresentador teve desenvoltura e conseguiu abordar o tema de maneira simples e bem humorada, mostrando-se conhecedor do assunto.
A interligação da política e televisão veio a partir da 2ª Guerra Mundial, quando a democracia começou a se desenvolver.
O desenvolvimento da globalização fez com que a televisão tivesse importante papel no meio político, utilizando-a como principal ferramenta de propaganda para melhoria de sua imagem perante a população.
Muitos consideram a televisão como o mais importante do 4º Poder. Veículo de massa que informa, interage e até mesmo educa, mas também influencia a população massiva que se deixa envolver com propagandas, informações e opiniões.
Segundo Leão Lobo, a televisão é a voz de Deus, pois diz o que deve se vestir, falar, ouvir, onde ir, enfim, cria um formador de opinião da qual ela acredita ser a certa. A mesma coisa faz o governo (se não for o gestor dessa criação), para que o povo aceite o sistema que o mesmo acredita ser o certo para o desenvolvimento humano.
A política precisa da televisão, assim como a televisão precisa da política para manter sua majestosa posição. Uma para influenciar a opinião publica e a outra para manter o relacionamento hierárquico com o sistema publico.
Apesar de o jornalista ser um polêmico comentarista de fatos e relatos que acontecem as pessoas de um meio público à sociedade, aparenta ser contra o sensacionalismo televisivo e a favor da obrigatoriedade do diploma acadêmico, para o exercício do jornalismo.
Um de seus conselhos aos futuros profissionais de comunicação foi o de sempre comparar os veículos midiáticos, filtrando, assim, notícias, notas, propagandas, informações (entre outros) desnecessários à circulação.
O assunto abordado foi um tanto ousado para a pessoa convidada, deixando, assim as pessoas curiosas, em relação ao discorrer da palestra que foi, em todo momento, interessante e, claro, sem perder o humor, polêmico.
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