O Papel da gráfica na publicidade

quarta-feira, 29 de junho de 2011
Redação: Paulo Eduardo Amaral dos Santos


A 11ª Semana da Comunicação das FRB contou com a  participação do palestrante Daniel Romano, que começou sua apresentação de modo bastante carismático e promovendo a interação com o público.

Com a distribuição de brindes em forma bloco de notas (material da própria gráfica, Color Sytem, que Daniel trabalha atualmente) e canetas e defronte ao próprio preconceito já estabelecido pelas pessoas diante desse tema, Daniel foi categórico ao dizer: “Essa noite terei a função de bancar o advogado do diabo”. Isso porque, segundo ele, as pessoas acham muito chato ouvir algo a respeito do tema em pauta.

Em seguida, vislumbrou o conceito de que a indústria gráfica é enorme e seus faturamentos chegam representar 1% (um por cento) do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

E diz mais: “A indústria gráfica está presente em nosso dia a dia, muitos não percebem”. Dito isto, fora feita algumas elucidações, em tempos cronológicos, da presença da gráfica na vida das pessoas. Citou o momento em que acordamos e nos deparamos com a caixa do creme dental, o pacote de bolacha presente no café da manhã... Os jornais que recebemos, muitas vezes, no deslocamento de casa para o serviço. Ao chegar no serviço, nos deparamos com catálogos e/ou impressos do tipo cartão de visita, e mostra que em todos os exemplos mencionados anteriormente, possuem, de modo implícito, o papel da gráfica na publicidade.

Com o brinde entregue no início da palestra, Daniel utilizou-se de perguntas e fez com que o público, esse que por sinal apresentava grande compenetração na “aula”, as respondesse com interação aos fatos pertinentes a palestra.

Nesse ritmo entusiasmante, continua com a ideia da presença da gráfica e suas atribuições... Na hora do almoço, explana o conceito dos cardápios presentes nos restaurantes e segue em sua árdua missão de se fazer entendido a respeito de dado assunto que, a essa hora já não era mais tão chato quanto antes de ouvi-lo falar.

Ao passo que as ideias eram apresentadas, essas por sua vez, de forma formidável, vinham sempre seguidas de exemplos práticos; o que contribuiu em muito na quebra de paradigmas e no engrandecimento dos conceitos.

Com cada pergunta, o público era convidado a refletir um pouco mais sobre o assunto e quem sabe, até mesmo refutar ideias que outrora pareciam fundamentadas e sem interesse. Assim, Daniel procurou, sem dúvidas, incomodar o pensamento crítico dos presentes.

Ressaltou aspectos importantes como o de que para ter um produto impresso de ótima qualidade, há um descalabro de outros 20 mil produtos no processo de produção, o que justifica o fato das gráficas não aceitar encomendas de pequeno porte.

Por fim, ainda falou a respeito da questão da responsabilidade social e enfatizou que os produtos certificados permitem com que se saiba até mesmo a madeira a qual fora retirado, bem como por todos os locais onde passou. E ele, como acredita nessa ideia de ter o certificado de garantia de um produto, não terminou a palestra sem antes recomendar a gráfica Color System.