Égon Ferreira é aluno do 5º semestre de Jornalismo e pratica Kung Fu há quatro anos |
Texto: Isabelle Stepanies
Edição: Lucia Vieira
Foto: Arquivo pessoal
Quatro anos e meio de dedicação levaram Égon Ferreira Rodrigues, 21 anos, a conquistar a tarja marrom no Kung Fu, ou Wushu como é conhecido no seu país de origem – a China. Nessa arte marcial os golpes são baseados nos movimentos dos animais (Louva-a-deus, Tigre, Serpente, Garça, Leopardo, Dragão, Águia, Cavalo, Macaco, Carneiro).
Para chegar a essa graduação, o atleta passou pela branca, tarja amarela e amarela. Agora tem pela frente a marrom, tarja preta e, finalmente, a preta. “Sempre gostei de artes marciais, assistir filmes, lutas, então decidi fazer Kung Fu para fortalecer meu corpo e por defesa pessoal”, diz o atleta.
Égon conta que era muito “esquentado” e as diferenças foram visíveis, começou a controlar mais sua raiva, ficou mais calmo, concentrado, ganhou velocidade de raciocínio, agilidade, força física, além da noção de hierarquia, o respeito ao próximo e a busca pelo aprimoramento pessoal. “O Kung Fu não é só uma arte marcial, mas uma filosofia que se aplica na vida, molda o caráter e desenvolve mental e espiritualmente”.
Wushu significa “manusear conjunto”, fazendo uma referência às armas militares, e sua adaptação ocidental, Kung Fu, trabalho árduo para aprender uma técnica. Nos campeonatos existem as categorias dos “katis” ou “taolus”, que são seqüências que simbolizam as técnicas marciais, e a luta propriamente dita.
Os “katis” podem ser realizados com armas nas competições (katis combinados), as lutas não, e existe o combate por pontos também. Égon participou em 2010 do 1º Campeonato Intercontinental de Artes Marciais no qual alcançou o 3º lugar na categoria dos katis e 2º lugar na luta.
O atleta conclui com uma citação do Bruce Lee, que define o Kung Fu para ambos: “dedicação e determinação”.
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