Pista de Skate no Parque da Juventude, próximo a estação Carandiru do metrô |
Texto de Ligia Neiva
Edição: Isabelle Vassalo e Alexandre Martins
Foto: Divulgação
A prática de esportes radicais está crescendo em todo o mundo. Do temido rapel ao paraquedismo insano, os esportes estão presentes em grandes cidades, e em pequenos municípios. Em São Paulo, principalmente nas grandes ruas e avenidas, os skatistas comparecem em peso. Segundo Rafael Pierri, estudante de SI da FRB, o esporte surgiu como improviso para contornar o período de calmaria nas praias da Califórnia.
Muitos praticantes se expõem a perigos constantes, e ele alerta que “os skatistas devem sempre estar cientes de seus atos e evitar a prática onde existam transeuntes próximos, além de evitar a depredação do patrimônio alheio. Afinal, deslizar sobre os canteiros da Av. Paulista degrada o concreto e deteriora a beleza do local, por exemplo”. Há dois anos no esporte, Pierri conta que conhece três lugares para praticar o esporte: “O Parque Colina Pacaembú, próximo ao Metrô Sumaré, Blue Square, entre as Av. Dr. Arnaldo e Sumaré, e o Pq. da Juventude, perto do Metrô Carandiru. Acredito que a cidade ainda peca em outros lugares adequados”, conclui.
É importante lembrar, segundo ele, que é um esporte perigoso e por isso necessita de itens que auxiliem na segurança do atleta. Além de ter bem condicionamento físico, treinar constantemente e ter paciência para aprimorar as técnicas, o estudante considera “indispensável o uso de capacete, mesmo com experiência do skatista. Já para os iniciantes, é interessante usar protetores de cotovelo e joelho, áreas mais afetadas durante uma queda”.