A propaganda em tempos de redes sociais: o que muda?

sexta-feira, 24 de junho de 2011
Redação: Bruno Grecchi
Edição: Mayra Wenzel


Em meio à Semana de Comunicação promovida pelas Faculdades Integradas Rio Branco em maio, tive a oportunidade de assistir a palestra “Persuasão nos meios digitais: como fazer funcionar a propaganda em tempos de redes sociais”.

O tema foi abordado pelo Professor Doutor Celso Figueiredo, diretor do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Um dos principais pontos abordados por Celso Figueiredo durante a palestra foi relativo aos modelos de relacionamento marca-consumidor demandado pelas mídias emergentes.

O palestrante salientou, por diversas vezes, que na era da comunicação online as marcas devem promover um relacionamento aberto e interativo com seus consumidores, atuando de forma amistosa e transparente.

Ainda de acordo com o palestrante - opinião da qual também compartilho - os moldes clássicos da publicidade, embora nunca sejam extintos, começam a perder para ações de relacionamento, onde os consumidores colaboram e tornam-se parte das campanhas.

Dessa forma, as organizações que almejam manter relacionamentos consistentes e duradouros com seus consumidores devem se desprender do escuto da comunicação de massa, da comunicação imperativa e se arriscar no campo da interatividade, dando ouvidos e abrindo as portas para que os consumidores colaborem efetivamente na construção da história da marca.

Embora muitas empresas já tenham compreendido os novos paradigmas da comunicação na era da web (veja como exemplo o video-case da cerveja argentina Andes, citado pelo Figueiredo), algumas delas continuam a insistir na utilização dos velhos moldes publicitários, nos quais a mensagem é disseminada em via de mão única, sem qualquer chance de interação por parte do consumidor.

Como mensagem final, ele dá recados: seja criativo, arrisque! E, acima de tudo, saiba ouvir.