Eliani Liberi, ambientalista, diz que é preciso mais colaboração da sociedade |
Texto: Jéssica Almassi
Foto: Arquivo pessoal
O envolvimento entre organismos nacionais e internacionais tem sido intenso para criação de programas que visam amortizar os desastres naturais. Protocolo de Kyoto, Dia Mundial do Meio Ambiente, Virada Sustentável e Dia Internacional para a redução das Catástrofes Naturais são algumas ações.
Atuam no Brasil iniciativas como o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com implicação direta sobre o meio ambiente e a melhoria da sociedade.
Economia Verde, lançado em 2008, tem como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infra-estrutura natural.
UM-REDD, Programa de Redução de Emissão por Desmatamento e Degradação da ONU, uma parceria entre FAO, PNUD e PNUMA oferece suporte para países desenvolverem sua capacidade de redução de emissões por desmatamento e degradação de florestas, e também para implementar um mecanismo futuro do REDD em um regime climático pós-2012.
Plantemos para o Planeta, programa que visa o incentivo para que todos se comprometam com uma participação on-line encorajando o plantio de bilhões de arvores no mundo todo.
O pouco conhecido Dia Internacional para a redução das Catástrofes Naturais, comemorado sempre na segunda quarta-feira do mês de outubro. Tem o objetivo de sensibilizar os governos, as organizações e os cidadãos de todo o mundo para a necessidade de desenvolverem ações concretas que contribuam para reduzir a vulnerabilidade e para aumentar a capacidade de resposta face à ocorrência de catástrofes.
Atualmente vem sendo discutido um novo Código Florestal, onde ficam classificadas em duas situações, a Área de Preservação Permanente (APP) e área considerada como Reserva Legal. A votação deve acontecer em dezembro deste ano.
Segundo a ambientalista Eliani Liberi, as organizações vêm se mobilizando cada vez mais para que os desastres naturais não ocorram com tanta freqüência, mas é preciso colaboração da sociedade. “Mudanças de hábito como: reciclagem de lixo, preservação da natureza e evitar a locomoção automotiva fazem toda a diferença. As pessoas não fazem idéia de como uma simples atitude pode mudar todo um futuro, o mundo está mesmo rebelando contra nós, as catástrofes vêm ocorrendo cada vez com mais intensidade e ninguém relaciona esses incidentes com o Aquecimento Global”
Todavia, com empenho das organizações para a redução das catástrofes naturais e com a ajuda da população a melhoria deve ser notável ao decorrer dos anos.