O surpreendente show de Rafael Righini abre a 11ª Semana da Comunicação

segunda-feira, 16 de maio de 2011 1 comentários
Rafael Reghini deu show na palestra de abertura da 11ª Semana de Comunicação 




Texto: Diego Rafael

Abrindo a 11ª Semana da Comunicação o produtor de trilhas sonoras para novelas Rafael Righini começou a maratona de palestras dando ritmo ao som da sua palestra, evento este que já iniciou arrancando risos da platéia presente. De uma pessoa viajada, que inclusive estudou na Suiça, sai tons de Brasilidades para enaltecer os contextos expostos nas novelas que são os pontos fortes do país.

Sua vida familiar, é ponto marcante para o segmento musical, desde pequeno seu pai já o levava em inúmeros concertos par o incentivar a gostar e estudar a arte, quando caiu na percepção, já estava entrando na universidade de musica, mesmo sendo motivo de chacota dos seus colegas.
Regente de sua vida , sempre gostou de trabalhar com grupos na sua vida profissional, que até as 10h43 não foi exposto para o público presente, mas silenciosos aguardam o momento em que as notas musicais invadiram o “episódio”. No entanto, citações dos seus trabalhos, oras prendem e soltam os alunos presentes, trabalhos feitos na Record, Rede Vida, SBT, filmes, Sala São Paulo, musicais nos teatro e outros faz parte da condução do universo do regente e diretor de trilhas de Água na Boca, Rosa com Amor, Mágico de Oz, Beijo da Mulher Aranha por exemplo.

Passada a homilia, as notas musicais tomam conta da Semana da Comunicação, com a participação do auditório. O show começou, Palestrante e Palestra se tornou um só, Égon Ferreira, Um dos focas do Profissão Foca, entrou na dança e participou com os seus “contos do José animado”, que arrancou muitos risos e aplausos, tudo isto para uma explicação de como funciona uma escala de acordes para determinar os sentidos de uma trilha.

*”Uma aula de música, diz como deve ser a conduta de uma canção” ele indaga e continua “O segredo é o repertório” e conclui ”O grande compositor extrapola as 7 notas, vai até a 12ª pelo menos”.

O consumo da música erudita é feito por qualquer classe, mesmo que não saiba que ela esteja ali. É importante dar opções para que o público possa ir além das músicas corriqueiras como pagode, forró, esclarece o Palestrante. “Culturas como China, India e Afeganistão trazem sons diferentes capaz de expandir o horizonte musical, por isto não pode se ter preconceito com o que se escuta”, ressalta Rafael. *Alfred Hitcock – grandes compositores Bernad Herman e Ioran Sebastian Bah.
Divertido e com o domínio dos presentes, Righini traz exemplos em tela de seu trabalho, como ocorre o conjunto de trabalho entre as produções musicais, silencio, ruídos, falas e movimentos que precisam atuar em harmonia com o que está sendo tratado na trama. Edson Celulari, Thiago Lacerda e Maria Fernanda Candido ajudaram a colorir a explicação de Rafael em sua interpretação em “Aquarela do Brasil”. Diferentes momentos mostram quantos caminhos podem ser adotados pelos sons.

“Uma imagem vale mais do que mil palavras e um som vale por mais de mil imagens” Encerra o maestro Rafael Righini.

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