Edição: Natalia Tozzo e André Luiz
Fotos: Isabelle Vassalo e Fernanda Falcão
Texto: Felippe Willian e Alexandre Arcari
A palestra do doutor em comunicação, Celso Figueiredo, contou com um papo descontraído sobre a influência da publicidade nas redes sociais, e também sobre a situação atual da chamada “geração Y”.
No inicio da palestra, Figueiredo pediu para os presentes olharem para a parede lateral, brincando com o público na tentativa de “conhecer o perfil do consumidor”.
Figueiredo mostrou algumas diferenças entre as chamadas gerações X e Y, e exemplificou com o modo de tocar a campainha. “Uma pessoa da geração X toca a campainha com o indicador, enquanto a da geração Y usa o polegar. Isso mostra o quanto os jovens estão ligados à tecnologia móvel”.
Durante a palestra o publicitário movimentou-se pela platéia, mantendo um contato visual com os expectadores, e justificou tal dinamismo com a proximidade que as empresas precisam ter em relação ao cliente.
Celso explicou as mudanças em relação ao desenvolvimento das mídias. Afirmou que “cada vez que se muda a mídia, muda-se o discurso”, apresentando as diferenças entre os tipos de propaganda determinada para cada veículo.
“A mídia no jornal fala com o cara que está pronto para comprar”, explicou Celso em relação à publicidade na mídia impressa, em seguida mostrou uma campanha publicitária feita para o cinema e uma para a televisão, comparando-as. Depois, exibiu uma propaganda da marca de cerveja Andes, criada especificamente para a internet, uma proposta diferenciada que atrai e cativa o consumidor.
Celso Figueiredo explica a evolução da propaganda nas mídias digitais
“Interatividade é a emulação da interação, é um fake ou um simulacro, academicamente falando”, afirmou, ressaltando a importância dessa interação com um consumidor cada vez mais exigente. Para exemplificar, ele mostrou uma propaganda da Nike, onde foi colocado um half em um ponto de ônibus.
Celso também criticou o equívoco das empresas com as promoções de retweet em troca de prêmios: “O conteúdo deve ser relevante e adaptado às características do consumidor, não se pode chegar chegando”, afirmou Celso em relação à má administração das redes sociais realizada pelas empresas.
Antes de abrir para as perguntas, o doutor Celso Figueiredo encerrou ressaltando que é preciso pensar no trabalho para as “pequenas empresas” e colocou em pauta vantagens como as ações in house praticamente sem custos.
O primeiro assunto levantado no debate entre Celso e os presentes foi a respeito de como se cobrar a criação para as mídias em específico. Celso explicou que hoje já existem agências atuando com o modelo de retorno, onde se ganha pelo que se produz. Apesar de não concordar com esse tipo de ação, o modelo é amplamente utilizado.
Quando abordado sobre o impacto das redes sociais no plano de mídia, o palestrante focou na dificuldade do acesso à internet no Brasil, onde apenas 12% das pessoas conseguem navegar livremente por qualquer site de seu interesse. E ainda afirmou que grande parte do público quase não acessa as redes sociais, pois utilizam a internet de forma restrita, por exemplo, quando estão no escritório ou no trabalho.
Celso Figueiredo terminou o debate citando a Sul-América Seguros como umas das empresas que tem se destacado em relação ao marketing digital. Segundo ele, além de acompanhar as reações dos clientes, a Sul-América possui muitos canais de comunicação, como rádio, site, Twitter e Facebook o que a aproxima do consumidor.
4 comentários:
Muito bom, excelente texto, parabéns á todos, principalmente ao Felippe e ao Alexandre.
Gostei tanto da matéria que fiquei com vontade de ver a palestra! Parabéns ao Palestrante e aos meninos (Alexandre e Felippe)
Pena não ter podido participar da palestra. A cobertura apresentada aqui deu água na boca...
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Att. equipe profissão foca
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