Texto:Marcia Leite e Felipe Gurgel
Edição: Melissa C. e Marcela Tolendal
Fotos: Isabelle Vassalo e Fernanda Falcão
Defensor ferrenho de sua atividade e incentivador do uso do papel, Daniel Romero Berlanga, jovem executivo, com mais de 15 anos de experiência, é diretor da Gráfica Color System e encerrou, há pouco, a série de palestras do terceiro dia da 11ª Semana da Comunicação.
Sob a temática de “O papel da gráfica na propaganda”, Berlanga conduziu sua apresentação, em exatos 60 minutos, com um modelo diferenciado de palestra-quiz, no qual convidou os participantes a responder nove questões relacionadas ao comportamento de consumo do papel no dia a dia.
“O objetivo é mostrar como todos nós temos muito mais relacionamento com o mundo da gráfica do que imaginamos”, disse, dando exemplos de como o universo gráfico nos cerca. “Desde a hora em que acordamos até a hora em que vamos dormir, vivemos em intenso com esta indústria que representa, no Brasil, 1% do PIB”, destacou, referindo-se ao desempenho do segmento gráfico no Produto Interno Bruto.
Entre os exemplos apresentados, Berlanga apresentou as embalagens de creme dental e dos rótulos de xampus, que consumimos sem perceber logo pela manhã. Também lembrou que somos acessados, durante o dia, por outra série de informações gráficas: desde o jornal que recebemos no farol e até o livro lido na cabeceira da cama, passando por cardápios em restaurantes e por itens consumidos em padarias e supermercados. “Na prática, o meio físico complementa o meio eletrônico. O papel nunca vai acabar”, disse.
Depois de falar sobre os segmentos gráficos que se dividem, entre outros, em impressão em papel, estamparia e fotografia, bem como apresentar os tipos de máquinas e suas indicações no dia a dia, Daniel Romano entrou na polêmica questão do uso do papel – reciclado ou não – e a sustentabilidade.
Sob a temática de “O papel da gráfica na propaganda”, Berlanga conduziu sua apresentação, em exatos 60 minutos, com um modelo diferenciado de palestra-quiz, no qual convidou os participantes a responder nove questões relacionadas ao comportamento de consumo do papel no dia a dia.
“O objetivo é mostrar como todos nós temos muito mais relacionamento com o mundo da gráfica do que imaginamos”, disse, dando exemplos de como o universo gráfico nos cerca. “Desde a hora em que acordamos até a hora em que vamos dormir, vivemos em intenso com esta indústria que representa, no Brasil, 1% do PIB”, destacou, referindo-se ao desempenho do segmento gráfico no Produto Interno Bruto.
Entre os exemplos apresentados, Berlanga apresentou as embalagens de creme dental e dos rótulos de xampus, que consumimos sem perceber logo pela manhã. Também lembrou que somos acessados, durante o dia, por outra série de informações gráficas: desde o jornal que recebemos no farol e até o livro lido na cabeceira da cama, passando por cardápios em restaurantes e por itens consumidos em padarias e supermercados. “Na prática, o meio físico complementa o meio eletrônico. O papel nunca vai acabar”, disse.
Depois de falar sobre os segmentos gráficos que se dividem, entre outros, em impressão em papel, estamparia e fotografia, bem como apresentar os tipos de máquinas e suas indicações no dia a dia, Daniel Romano entrou na polêmica questão do uso do papel – reciclado ou não – e a sustentabilidade.
Ao estabelecer um paralelo com a proibição da entrega de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais, o que está previsto de ocorrer já a partir de janeiro de 2012, Berlanga falou da necessidade da criação de uma política de incentivo ao desenvolvimento de novas alternativas. “Espero que o governo crie uma política para promover o desenvolvimento da nossa indústria com, por exemplo, a oferta de crédito especial para aquisição de equipamentos”.
Mas este foi só o início do debate. Com a frase “imprimir é dar vida”, o diretor da Color System reforçou que 100% do papel produzido no Brasil é proveniente de reflorestamento, o que ele chamou de lavoura de eucaliptos. “É preciso lembrar, também, que um hectare de eucalipto retira 10 toneladas de carbono por ano da atmosfera”, disse.
Para reforçar a preocupação do setor e da empresa que dirige – e que se apresenta com o slogan a gráfica com os pés no presente e os olhos no futuro – Daniel Romero Berlanga reforçou que, a exemplo de todos os setores, há alternativas para minimizar o impacto ambiental. Entre as dicas, estão o uso de tintas à base de óleo vegetal e sem presença de metais pesados e a destinação correta de resíduos.
Ao final da palestra, foi aberto um espaço para os estudantes tirassem suas dúvidas e fizessem suas perguntas. “Ainda se imprime muito material. O que mudou foi o direcionamento e a maneira como se produz”, respondeu Daniel quando perguntado se com o avanço tecnológico as gráficas perderam espaço no mercado.
Em resposta à pergunta de quanto “papel” se faz com uma árvore Romano disse não saber. “Não sei informar ao certo, mas hoje em dia conseguimos plantar tudo o que consumimos. Suprimos nossa demanda”.
Confira o vídeo com entrevista e principais momentos da palestra.
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