Crescimento econômico e realização de eventos esportivos mundiais aquecem mercado de comunicação no Brasil

quinta-feira, 19 de maio de 2011 0 comentários


Texto:Márcia Leite, Égon Ferreira e Isabelle Stepanies



De um lado, a realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016. De outro, o crescimento do País, cujas previsões de especialistas do mercado financeiro colocam o Brasil na posição de quinta maior economia do mundo até 2018, atrás somente dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.

Neste cenário positivo, é que os profissionais de comunicação, nas suas diversas áreas, já podem comemorar as boas notícias e oportunidades que estão surgindo, tanto para quem está no mercado, como para quem está em formação em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio e TV, Editoração e Relações Públicas.

Sabidamente, o mercado de trabalho demandará profissionais nos mais variados estágios de formação, desde aprendizes e até profissionais graduados e pós-graduados, com formação acadêmica e atividade prática de destaque.

Isso sem falar, claro, que além das possibilidades com a geração de empregos, o cenário é ideal para o empreendedorismo, para o diferencial, as ideias e produtos criativos. No entanto, para fazer face aos novos desafios de inovação que são impostos na mesma velocidade em que as oportunidades surgem, é preciso estar atento não só ao que o mercado demanda, mas também ao que as universidades oferecem.

Cursos das FRB são destaques nos principais rankings nacionais

Para compreender um pouco mais este cenário, fomos ouvir professores, mestres e doutores que dão aula nas FRB. A instituição é reconhecida pelo destaque que as diferentes habilitações do curso de Comunicação Social obtiveram em 2010 nos principais rankings nacionais: o ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, no qual o curso de Editoração / Design Editorial conquistou o primeiro lugar, ao lado de Rádiode TV, na terceira posição, e Relações Públicas, na quarta; e o Guia do Estudante ‘Melhor Universidade’, da Editora Abril, que premiou os cursos de Jornalismo, Editoração, Rádio e TV e Relações Públicas, igualmente, com três estrelas.

Cyro Couto, Relações Públicas com pós-graduação em Comunicação Organizacional e Mestre em Comunicação e Cultura, autor do livro ‘Do crime ao caos: a comunicação a serviço do medo’, Editora Cia dos Livros, é professor há oito anos, três dos quais nas FRB em várias habilitações da Comunicação Social, fala sobre o lugar de destaque que o profissional de Relações Públicas ocupa.“A virada do século foi um divisor de águas e trouxe um repensar em termos de fazer a comunicação. Neste novo cenário, a atividade de Relações Públicas, que está associada à prática de vínculos, passa a ocupar, cada vez mais, lugar estratégico nas organizações”, diz.

O professor Cyro também destaca que, mesmo sendo Relações Públicas a sétima profissão do futuro até 2015, segundo dados apresentados em 2005 pelo Instituto do Trabalho dos Estados Unidos, os desafios são muitos, em especial porque a cultura de imediatismo da sociedade, que proporciona uma prática, em comunicação, igualmente imediatista, vai contra todos os princípios de Relações Públicas que têm foco no longo prazo. “Ainda vivemos a ditadura da publicidade e é ai que entram o desafio e a oportunidade de sair da massificação e entrar na comunicação dirigida, a personificação da comunicação”, diz.

Mas desafio também é a palavra de ordem na publicidade e na propaganda, de acordo com Beto Balduzzi, professor do curso nas FRB. “O mercado de publicidade e propaganda é carente de novas e boas ideias”, afirma.

O professor explica que a profissão teve seu auge no anos 80, na época de Washington Oliveto, quando o publicitário era considerado um artista, um gênio. “Com isso a procura pelo curso aumentou muito, o que gerou um desprestígio pela grande oferta, sem qualidade”, diz. No passado, a criação era o foco da publicidade, posição que hoje é ocupada pelos profissionais de planejamento. “Com as novas mídias, todo mundo se julga capaz de produzir conteúdo. E é. O diferencial do bom publicitário é criar de maneira bem construída”, explica Beto.

Ele diz que o publicitário tem que ser curioso, comunicativo, buscar um grande repertório, estar antenado em tudo o que acontece no mundo e com as pessoas para fazer relações ‘inimaginadas’. “Para ser um bom profissional, em primeiro lugar, tem que gostar de pessoas, analisar e estudar seu comportamento, gostos, desejos, anseios e o que está por trás de tudo isso”, conclui.



A correria e a dinâmica do dia-a-dia são a ‘gasolina’ dos profissionais


Daniela de Moraes, professora nos cursos de Editoração e Publicidade e Propaganda nas FRB, destaca que a relação do estágio com o mercado de trabalho é muito importante. “Sempre aconselho os alunos que façam estágio. É fundamental, mesmo que a remuneração seja inferior que outro trabalho”, recomenda.

De acordo com a professora, quem faz um estágio durante a faculdade certamente tem um diferencial e consegue, mais facilmente, se inserir no mercado de trabalho. Ela dá uma dica. “É importante planejar os quatro anos de curso, o ideal é estagiar no 2º e 3º anos e deixar o último para o TCC, que precisa de um tempo diário para sua realização para servir de portfólio. Do contrário fica um trabalho mediano apenas para cumprir com o protocolo”, explica.

Segundo a professora, com o surgimento do branding, a publicidade, o design gráfico e editoração estão trabalhando juntos, principalmente para definir a estratégia de uma campanha ou empresa. “O publicitário elabora a estratégia e o designer a concretiza, também contribuindo com idéias, não apenas com as ferramentas”, afirma.

O professor Beto apresenta a dinâmica das agências publicitárias. Ele destaca que, basicamente, tem o planejamento da campanha, área que hoje em dia conta até com engenheiros e administradores contratados para o papel, com um raciocínio mais matemático. “Mas, é preciso lembrar que bom comunicador cumpre a tarefa mais satisfatoriamente”, diz. Em outra ponta, o profissional de mídia negocia com os veículos e faz o plano de mídia da campanha. Há, ainda, parte de atendimento, normalmente é composta pela dupla ‘redator e criador de arte’. Complementam o time, os profissionais de produção, geralmente arte finalistas, que fazem a edição de todo o material para a equipe.

Já na área de Relações Públicas, entre as várias oportunidades que surgem no mercado, o professor Cyro destaca o entendimento de lideranças para a necessidade da contratação de profissionais capacitados para a gestão da comunicação e do relacionamento. “Neste cenário, as oportunidades se ampliam no âmbito da comunicação interna, nas mídias sociais, nos programas institucionais e no gerenciamento de crises, para citar algumas das possibilidades”, diz. Para finalizar, o professor dá uma dica: “na iniciativa privada, a indústria farmacêutica se mantém muito promissora”.




Rádio e TV se firma como oportunidade trazida pelas novas tecnologias


Segundo Márcio Rinaldi, professor de Animação nas FRB, o estudante ou profissional de Rádio e TV precisa para ter repertório para crescer. “Precisa conhecer o que ‘já foi’ e o que ‘está sendo’ feito, ver TV, ouvir rádio e ler tudo. Só assim terá base para aplicar o que sabe. Rádio e TV é prática”, afirma. Além disso, ele destaca atualização é fundamental. “É algo imprescindível. Este é um meio que só existe por causa da tecnologia, que está em constante evolução, o que nos obriga a um aprendizado diário”.

O mercado apresenta uma ebulição, no mínimo, interessante. Com a tendência de interação dos meios de comunicação, é preciso dominar as ferramentas de trabalho para fazer o que fazer no dia-a-dia e não ficar para trás. “A própria questão da TV Digital, embora com o projeto de implantação no Brasil muito atrasado atualmente, a rádio da web e, no futuro, a rádio digital são exemplos do que o mercado espera de seus profissionais no futuro”, orienta.

Partilhando desta mesma realidade, o curso de Editoração também exige de seus profissionais uma atualização constante. O profissional é responsável por gerenciar a produção e o produto final das publicações, como livros, revistas, álbuns e cadernos, atentando à capa, ao design, ao formato do texto, à adequação da revista e de seu conteúdo para o público-alvo e à linguagem correta a ser utilizada. “Logo, uma grande carga de conhecimentos com relação a programas de computador e de criatividade são essenciais”, orienta o professor.


Alunos planejam suas carreiras


Segundo as alunas Érika Neves e Bárbara Gabriela, do 7° semestre do curso de Editoração, “É essencial ter um bom repertório visual. É importante conhecer a montagem dos produtos, ter noções de semiótica, saber analisar as obras e relacioná-las ao seu público-alvo e, às vezes, relacioná-las com obras diferentes”.

O mercado de trabalho exige um profissional capaz de assumir diferentes funções. O editor acaba desempenhando outros tipos de função, enquanto suas atribuições acabam ficando para outros profissionais, certas vezes. “A verdade é que há poucos profissionais na área e também poucos sendo formados”, disseram as alunas Camila Santos e Michelle Okumura, do 7° Semestre de Editoração.


Susan Witte, 23 anos, casada e sem filhos, é aluna do primeiro semestre do curso de Comunicação Social no matutino. Pretende se formar em jornalismo. Com tranqüilidade, ela diz que ainda precisa se familiarizar mais com as possibilidades e os campos de atuação. Amante da leitura e da escrita, ela destaca que deve se desenvolver no jornalismo impresso ou na internet, na área de política ou internacional e já faz planos: “Ser correspondente de um veículo brasileiro fora do País é uma oportunidade e um desafio que pretendo buscar mais pra frente”, diz.

Leque variado: FRB oferecem cursos de graduação, pós e MBA


Destaque em alguns dos principais rankings nacionais de educação, o curso de Comunicação Social das Faculdades Rio Branco, cujos conteúdos completos estão disponíveis no site www.riobrancofac.edu.br, oferecem habilitações nas mais variadas técnicas e nos níveis de graduação, graduação tecnológica, pós e MBA.

O curso de Editoração (Design Editorial) – que conquistou, em 2010, o 1º lugar no ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – conta com recursos tecnológicos de última geração e forma profissionais preparados para atuar, na produção editorial, na área de criação e edição de material impresso ou na internet.

No Jornalismo, por meio de um curso que alia fundamentação teórica consistente ao fazer jornalístico, são formados profissionais habilitados a atuar nas mais diferentes áreas da comunicação, quer seja no veículo de comunicação, propriamente dito, quer seja nas agências especializadas em assessoria de imprensa, quer seja no governo e nas organizações privadas e/ou não-governamentais que integram o terceiro setor.

Fascínio de muitos jovens, a Publicidade e Propaganda forma, nas Faculdades Rio Branco, profissionais com competência para atuar como estrategistas na definição de objetivos, no planejamento, na criação, produção, difusão e gestão do produto publicitário.

Já o curso de Rádio e TV vem ganhando cada vez mais adeptos graças, especialmente, ao crescimento e desenvolvimento da internet. Foi indicado na posição de 3º lugar no ENADE e conquistou três estrelas no ranking do Guia do Estudante ‘Melhor Universidade’, da Editora Abril. O estudante deste curso se forma um profissional capaz de desempenhar atividades nas áreas do som e da imagem e as oportunidades são muitas: empresas de rádio e TV, produtoras de áudio e vídeo.

Destacada como a 7ª profissão do futuro até 2015, as atividades de Relações Públicas encontram um grande diferencial nas FRB. O curso, posicionamento 4º lugar no ENADE e detentor de três estrelas no Guia do Estudante ‘Melhor Universidade’, da Editora Abril, forma profissionais capacitados a planejar a comunicação institucional de organizações dos mais variados segmentos, setores e portes. Numa era como a atual, em que relacionamento é a palavra de ordem, as oportunidades se ampliam geometricamente para o profissional desta área.


Além da graduação regular, as FRB também oferecem, no campo da pós-graduação e MBA, o curso de Jornalismo Contemporâneo e Novas Mídias, formando profissionais que fazem face aos desafios da internet e das novas tecnologias, que mudam, cotidianamente, o hábito de consumo e de produção de notícias.

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